Entendendo a empatia

23 outubro, 2020 |

Precisamos nos relacionar o tempo todo e cuidar das nossas relações.

Empatia se tornou uma das competências de grande importância para as empresas. No mercado de hoje não adianta você só desenvolver suas competências técnicas, mas precisa também focar em competências de relacionamento.

A empatia nos ajuda a se relacionar, porém mais do que isso é uma competência sistêmica, ela nos desenvolve em uma série de outras competências que também são consideradas como essenciais, como ser mais criativo, inovador, ter pensamento sistêmico mais aprimorado, ser um bom gerenciador de conflito e um bom negociador.

Mas vamos lá, o que é empatia?

Existem vários conceitos diferentes, mas no geral o que estes conceitos trazem é a nossa capacidade ou competência de conseguir se colocar no lugar do outro enxergando o mundo pelos olhos do outro e compartilhar o seu sentimento. A capacidade de se identificar com outra pessoa a fim de compreender o que ela pensa e sente.

Tem a ver basicamente com conexão com o outro, é a forma como posso me relacionar com a dor do outro mas também com a sua felicidade. Eu me conecto com sentimentos negativos das pessoas mas também me conecto com sentimentos positivos.

Vamos entender uma das partes mais interessantes, a empatia tem 2 componentes:

  • Pensar (Empatia Cognitiva)
  • Sentir (Empatia Afetiva)

É racionalmente entender quem é o outro, o que ele está pensando e sentindo naquele momento. Com um grau de separação que aquele sentimento é do outro e não seu.

Empatia Afetiva

É nossa capacidade de se conectar e compartilhar o sentimento do outro. Isso é o que trás uma preocupação genuína, um interesse genuíno pelo outro.

Entendendo um pouco mais

Para ciência um processo completo acontece na interseção destes 2 elementos. Quando estes 2 elementos não estão conectado, a empatia não funciona muito bem e pode não fazer bem para nós ou para o outro.

Os psicopatas são mestres em empatia cognitiva. Eles conseguem ler o que o outro está pensando e sentindo, predizer quais são os próximos passos das pessoas, mas ele não tem nenhum ou quase nenhum compartilhamento afetivo. Ele consegue não se conectar com o sentimento que causou a vítima, consegue fazer a leitura (empatia cognitiva) mas não tem sentimento e conexão emocional (empatia afetiva).

Os autistas funcionam da forma inversa, eles não conseguem expressar e processar a empatia cognitiva mas conseguem sentir o que o outro sente, se contaminar pelo sentimento do outro e expressar a empatia afetiva.

Se tenho empatia cognitiva e baixa ou nenhuma empatia afetiva podemos ficar próximo da manipulação do outro. Em contrapartida se tenho muita empatia afetiva caminhamos em direção a uma situação chamada estresse empático. Sabe aqueles relatos de pessoas que estão sempre conectados a história e dores dos outros. Elas começam a se sentir cansadas, doentes. A pessoa não consegue separar que a dor é do outro e não dela.

  • Será que nossos elementos estão equilibradas?
  • Será que estou com muita empatia afetiva?
  • Será que estou com muita empatia cognitiva?

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